sábado, 12 de maio de 2012

Dr. Gilberto Madaíl, ex-Presidente da FPF-Federação Portuguesa de Futebol


O ex-Presidente da FPF – Federação Portuguesa de Futebol Dr. Gilberto Madaíl foi aprovado (com 15 votos contra e 5 abstenções, provando estes que  ainda há gente que sabe avaliar o trabalho dos "premiados", não embarcando no elogio fácil), como Presidente Honorário da FPF, na Assembleia Geral Extraordinária de hoje dia 12 de Maio de 2012.
 Nunca privei com o senhor, pelo que o que "conheço" dele é através da comunicação social e da "obra" que ele fez no futebol. Por isso, não deveria ajuizar, mas faço-o e não é abonatório o balanço que faço dele e da sua equipa. Deixou o futebol português muito mal "classificado", internamente. Se internacionalmente o futebol português está bem classificado (a selecção graças a Ronaldo e pouco mais e os clubes por força das "paletes" de jogadores estrangeiros), isso não corresponde à realidade do futebol nacional.
Ah, mas parece que deixou uns milhões em Depósitos a Prazo nos Bancos e que levou o senhor Pinto da Costa, há tempos, a dizer, apesar do FC do Porto poucos jogadores ceder à selecção portuguesa, porque não os tem (cede mais a outras selecções estrangeiras):
"A FPF é a única instituição ou empresa em Portugal que tem tanto dinheiro em DPs. Também é a única empresa que têm matéria prima grátis, referindo-se aos jogadores dos clubes que jogam na selecção e permitem  à FPF ganhar tanto dinheiro".
Um dia  "o leite da vaquinha secará", (por exemplo quando Cristiano Ronaldo arrumar as botas) porque não houve/há na FPF e Liga sementes boas que germinem os substitutos de Ronaldo e companhia. Muita erva daninha? No futuro próximo, como poderá a FPF fazer uma boa selecção se não há espaço para os jogadores portugueses nos nossos principais clubes? Senhor seleccionador Paulo Bento, seleccione o Hulk e o Lima, como pontas de lança, para o ERO2012, pois os pontas de lança, portugueses, são "avis raras” no nosso futebol e os que jogam no estrangeiro são fraquitos, mas não há melhores (nacionais). E para os outros sectores da equipa, o cenário  Ã© semelhante e tem também muitos estrangeiros por onde escolher.
Sobre a “condecoração honorífica” não me surpreende, porque neste país isso é comum e banal e os “homens do futebol” guerreiam-se, mas depois são todos amigos.
Por isso, alguns dos “competentes” recusam esse tipo de promoções. Surpresa será se o senhor Presidente da República não o condecorar no próximo dia 10 de Junho, dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.  Quantas voltas não terá dado o poeta no seu túmulo, por causa de certas condecorações que têm sido atribuídas a alguns portugueses “ilustres”, por exemplo, campeões de berlinde, etc.?
Sejamos justos e honestos nos elogios, nos reconhecimentos e nas condecorações.

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