segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ricas Férias dos futebolistas profissionais

Excepto para três equipas da primeira liga (FC Porto, Braga e Guimarães), as férias de verão começarma ontem.
Se alguns jogadores portugueses ainda terão que dar o seu contributo á selecção A e Sub-23, nos jogos ainda por disputara esta época, os restantes já partiram de férias e muitos deles para os seus países na América latina.
O campeonato recomeça por volta do dia  13/14 de Agosto, pelo que vamos estar sem futebol durante quase três meses. Como vamos conseguir viver sem isso, principalmente das "guerrilhas" que alimentam ódios e bairrismos doentios?
É muito tempo e, obviamente, a tesouraria dos clubes profissionais ressente-se e de que maneira nesse longo defeso, com despesas e sem receitas.
Será que a Liga e os clubes não são capazes de encontrar uma solução que diminua esse longo período sem competição? Devem andar distraídos mas também  "inchados" com o feito histórico das duas equipas portuguesas (!!!!) finalistas da Liga Europa. Faz-me lembrar o naufrágio do Titanic, isto é, enquanto a banda toca, o barco vai-se afundando.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O orgulho do futebol "português". Não me revejo nele, tão estrangeirado está.

"Vocês são mesmo o nosso orgulho" - lê-se no jornal A Bola de hoje.
Sou "suspeito" porque sou adepto do Sporting, embora nestes confrontos internacionais sou SEMPRE português, mas sinceramente não sinto orgulho nenhum, por várias razões:
a) Um país (e os clubes - grandes e pequenos) em "bancarrota", está no top do futebol? É estranho e deve confundir os homens da "Troika" e os nossos parceiros europeus que olham para nós como o povo das praias, do sol, das "pontes", das greves e do futebol, agora que até já "batalhas campais", entre adeptos, nos proporciona, para enriquecimento do espectáculo futebolístico.
b) Orgulho em equipas largamente constituídas por imigrantes quando muitos dos nosso jovens jogadores são "expulsos" dos clubes que os formam (agora até a formação está cheia de jovens estrangeiros), só porque são...............portugueses?
Valha-nos, pelo menos, os dois treinadores jovens portugueses do FCP e do Braga que, apesar de tudo, sabem gerir estes imigrantes. Desejo a ambos que "ultrapassem" o José Mourinho e que "aprendam" com ele a não fazer o que ele vem fazendo. O homem começa a perder o capital que acumulou.

E na outra página do mesmo jornal:
"Portugal 1º. no "ranking" da UEFA, medíocre apenas só no número de jogadores portugueses, ie, 11 em 42 possíveis" , E ainda : "Pena, apenas mas é o sinal dos tempos, que FCP, Braga e SLB tenham apresentado somente nove jogadores de início num total de 33 e depois tenham entrado mais 2 num total de 42. Mesmo assim, parabéns ao futebol português".
De facto, esta classificação "uefeira" mostra que  somos mais "ricos" do que países como a Áustria, a Finlândia, a Suécia, a Dinamarca, etc que "coitadinhos" não conseguem fazer, no futebol, a figura "grandiosa" que nós estamos a fazer. Aprendam connosco, seus "vikings" e "bárbaros",  que vamos à América latina buscar carradas de jogadores de futebol, para fazermos figura nas provas da UEFA. Para que querem o vosso dinheiro?

O seleccionador Paulo Bento queixa-se que quase não tem jogadores portugueses para fazer uma boa selecção! Naturalizem-se "Hulk", Falcão, etc.
Orgulho sentiria eu se estivesse no lugar dos países citados atrás (apenas alguns como exemplo). Esses sim, devem ter orgulho em serem "pobres no futebol".
Viva o futebol "português" e em meados deste mês, lá vão milhares de "portugas" (armados em ricos e cheios de euros - ali a moeda é a mesma, mas cuidados com os preços das coisas) para Dublin, na república da Irlanda, também ela "pobre" como nós, incluindo o futebol, mas no qual somos "muito ricos".
Ao menos, o futebol ameniza as "dores" da crise em que estamos mergulhados e que ainda será pior. Finda esta época, na próxima a "esperança renova-se", principalmente para benfiquistas (feridos na asa) e sportinguistas (feridos na juba).
O futebol tudo tolera, incluindo os desmandos financeiros? Até quando?