terça-feira, 19 de abril de 2011

Rui Patrício - Guarda Redes do Sporting

O guarda-redes do Sporting Rui Patrício fez uma grande exibição e foi graças a ele que o Sporting não saiu do Dragão com uma humilhante derrota.
Mas esta não foi a única, porque outras já ocorreram nestes últimos jogos, mas com menos visibilidade.
Não acredito que o Rui Patrício fique muito tempo no Sporting, pois os 20 milhões da clausula não devem ser obstáculo para o Manchester United. Só se for "batido" pelo jovem guarda redes do Atlético de Madrid que também se impôs muito cedo na equipa.
Estes dois jovens mostram aos "experts" que a idade conta num guirda redes mas não é tudo e dito de outro modo, há jovens que não "enganam" e se lhes derem as oportunidades, crescem e "batem a concorrência". Mas se no estrangeiro os treinadores não "olham para o BI", em Portugal sim, mas só se for português. É triste e o Rui Patricio sofreu muito com isso (muitos outros acabam por se perder), porque os "maus sportinguistas" não perdoam aos da "casa", mas aos outros sim.
Será que o adepto é estúpido? Em muitas situações, é-o.
Qualquer dia nem guarda redes temos para  a selecção nacional, mas o problema também existe noutros sectores duma equipa. Naturalizem o Falcão, o Hulk, etc, etc.

Ainda a mão de Rolando no Porto vs Sporting

Que interpretação teve o árbitro Soares Dias , internacional, para não marcara penalry sobre a mão do jogador do Porto?
Acidental? Mas se o foi, não beneficiou com a mão?
Se tem marcado a falta, o Sporting poderia ter empatado o jogo e, desse modo, ganhar o ponto na luta pelo terceira lugar. De somenos importância este ponto? No final do campeonato se dirá o que representou, porque a classificação de 3º, 4º ou 5º não é, financeiramente, indiferente.
O responsável para a comunicação do Sporting Dr Carlos Barbosa, veio dizer que o clube tem que passar a recorrer aos tribunais contra os árbitros que cometem erros por incompetência. Disse:
"Os árbitros têm que perceber que se não estão em condições de exercerem a sua profissão, vão para a pesca".
E acrescentou:
"Uma pessoa que deliberadamente faz erros por incompetência tem que ser castigado. Num negócio de milhões, não pode prejudicar seja quem for".
Concordo, mas substituiria "incompetência" por "intencionalmente", porque será crime ser incompetente? Nesse caso, o "crime" é cometido por quem o escolhe e/ou promoveu.
Mas os aárbitros, se calhar, são o elo mais fraco do "sistema" que está instalado no nosso futebol.
Imaginem que o Soares Dias tinha marcado o penalty. Acham que ganhava ou perdia com isso? Ousar "desafiar" o FCP na sua própria casa? Assim, prejudicou o mais fraco e pronto.
E a "falta cometida" sobre o Helton? Esta é para rir. E outras faltas que não marcou a favor do Sporting?
O FCP é um justo campeão, mas o "mérito" está só na qualidade?
Assim, o futebol português, doméstico, deve competir no campeonato da batota.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Contra factos, não há argumentos (os jogos Porto vs Sporting e Real Madrid vs Barcelona)

Contra factos,..............
1) Real Madrid vs Barcelona
Coitado do José Mourinho que se deve sentir impotente para vencer o Barcelona e vai ter que jogar contra eles mais três jogos! Não só não ganha como leva um "banho" de posse de bola gritante e enervante.
É que o Barcelona não é uma equipa de futebol, no sentido normal do termo. É antes um grupo de artistas de circo que se recriam a trocar a bola, mas como têm que marcar golos, vão "adormecendo" o "adversário" até que surjam os momentos oportunos para darem o golpe fatal. É enervante, pelo que eu já não tenho paciência para ver o Barcelona jogar. Assim não dá.....
Felizmente que são "únicos", porque se não a FIFA teria que alterar as regras do jogo, considerando-o "jogo passivo".
Não acredito que o Real Madrid consiga ganhar algum dos três jogos que vai fazer com o Barcelona, proximamente.
2) Futebol Clube do Porto vs Sporting
 O FCP está imparável e nem o facto de terem jogado na 5ª feira e uma deslocação á Rússia, lhes diminuiu as capacidades físicas, porque técnicas estão a "milhas" das do Sporting, onde só o Rui Patrício teria lugar naquela equipa do FCP.
O André Villas-Boas está também sedento de êxitos e nem poupou o plantel, tendo um jogo importante contra o Benfica na Luz esta 4ª feira.
Ingenuamente, pensei que aqueles dois factores permitiram ao Sporting "discutir" o resultado do jogo. Puro engano meu, porque eram os jogadores do Sporting que não tinham canetas para eles, para alem das diferenças de valor técnico e de "raça". Ai como o chicote funciona tão bem naquele clube!
Depois, bem depois, os árbitros "acagaçam-se", porque sabem que se fizerem algo que vá contra os interesses daqueles, arriscam-se a perderem muita coisa. Aquele penalty e a "falta" sobre o Helton (da qual se lesionou) são as mais evidentes, mas houve muitas mais. Gostaria que eles viessem mostrar, como fizeram há dias , os erros que prejudicaram o..............Sporting. E o senhor Vítor Pereira o que vai (irá) dizer?
Assim, alem do valor da equipa do FCP, há ainda mais coisas, com certeza.
Pobre do Sporting a quem todos perderam o respeito, até os "mija na escada".

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O éxito do futebol português. A verdade da mentira?

É inegável que as três equipas portuguesas Porto, Benfica e Braga, conseguiram um feito digno de registo futebolístico, às quais endosso os meus parabéns, (como sportinguista) mas pode dizer-se que foi um êxito do "futebol português"? É essa é a verdade da mentira.
Foi-o de três equipas constituídas largamente por jogadores estrangeiros (latino-americanos) e isso é motivo de orgulho, num país falido?  Eu não me revejo nisso, sem falsos chauvinismos.
Graça a este "êxito", hoje não há crise em Portugal e nem se fala no FMI, porque o povo está "bêbado" com os feitos dos clubes portugueses, mas depois do dia 18 de Maio (data da final?) acabará por passar-lhes e, então, cairão na dura realidade deste país, onde mesmo no futebol (abaixo do 5º/6º) é um deserto).
Neste momento, alemães, holandeses e finlandeses (três dos povos que recusam ajudar Portugal na resolução da crise financeira) devem estar "intrigados" por verem que um país em "bancarrota" consegue colocar três equipas nas meias finais de uma prova da UEFA (a Espanha - outro país latino,  tem 3, restando das oito uma inglesa e uma alemã). Dirão: que raio de país é aquele onde o futebol, mesmo que "importando jogadores", precisa deste "antídoto" e esquece a crise económico financeira?
Para alem dos jogadores, este sera´um êxito dos dirigentes que internamente fazem "guerras vergonhosas e violentas". Deveria ter juízo, mas eles lá sabem quanto a manipulação de massas serve os seus interesses.
Dos treinadores, os três portugueses? A esses só os critico porque nada fazem em defesa dos jogadores portugueses. É uma facto que estão pressionados à obtenção de resultados imediatos e, por isso,  acabam por ceder aos interesses dos empresários e dirigentes, privilegiando os estrangeiros, em detrimento dos portugueses. De qualquer modo a esses se devem o êxito, mas de qualquer modo, este , com excepção do FCP, deve-se a contingências dos jogos (a bola que bate na trave e não entra, etc). Veja-se a "felicidade" do  primeiro golo do Benfica contra o PSV, para não citar outras contingências. E do Braga que jogou sessenta minutos com dez jogadores?
Para mim, os grandes obreiros são, assim, os treinadores que provam que são tão bons como os melhores, se lhes derem oportunidades e, acima de tudo, a mesma paciência que os adeptos têm para com os estrangeiros e os deixem trabalhar. No estrangeiro, estes são olhados como treinadores do "terceiro mundo" e, por isso, andam por equipas de países de "segunda divisão ou menos", com excepção de Mourinho.
Os oportunistas, aqueles que se colam após os êxitos (Secretário de Estado do Desporto Laurentino Dias, Gilberto Madail, etc) já apareceram a colher os louros. Deveriam ter vergonha.
A propósito, sabem que há clubes da primeira liga com salários em atraso? Esta é a mentira do futebol português, em simultâneo com  a vergonha em torno dos estatutos da FPF.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O Sporting difundiu na comunicação social que o treino seria aberto a sócios e simpatizantes

Ou foi falha na comunicação social ou "vistas curtas" de quem decidiu que o treino de hoje, dia 8 de Abril à tarde, seria aberto também a simpatizantes.
A ideia seria boa, porque se os clubes não "semearem", não colherão sócios e adeptos. Com o numero de sócios e adeptos em queda no Sporting, se nada se fizer para inverter essa "queda", daqui a alguns anos o Sporting será como "Os Belenenses".
Pois bem, muitos simpatizantes, como eu, deslocaram-se hoje, sexta feira à tarde,  ao Alvalade XXI, mas não puderam entrar. Fiquei profundamente triste, nem tanto por mim, mas sim pelos muitos jovens e algumas crianças que não puderam ver o treino. Como terá ficado, por exemplo, um menino, talvez de 4 anos, e equipado  a rigor com o lindo equipamento do Sporting que não pôde entrar? Obviamente que a mãe, ainda jovem, lá "protestou" na bilheteira, mas nada serviu. Segundo ouvi, a criança até é sócia do Sporting, mas a mãe não o era, pelo que tiveram que se ir embora. Mas havia muitas mais crianças e jovens que tiveram a mesma sorte.
Assim, não vale e ainda mais porque alguém terá chamado o piquete da PSP (SIR) numa atitude provocatória. Para quê, se não havia o menor indício de ameaçar a entrada? Triste jornada de propaganda para as várias dezenas que não puderam entrar. Será que eles vão "voltar" para o Sporting? Li depois que o responsável pela propaganda do clube , o Dr. Carlos Barbosa, estava no estádio, mas a ordem não foi alterada.
Assim, a queda do número de adeptos e de sócios será eminente  e  esquecem-se os dirigentes que o clubismo tem que ser alimentado, sob pena de morrer, se nada for feito. Ou se alimenta de vitórias e títulos ganhos ou então, façam-se acções de captação junto dos jovens e crianças, antes que seja tarde.
Com adepto, tenho vindo a ponderar em voltar a fazer-me sócio, mas assim..........

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Que estranho futebol português!

A violência, física (ataques a pessoas e bens) e verbal, domina o futebol português e, no meio  disto tudo, ninguém é responsabilizado pelos seus actos e palavras) E acaba por ser “O Zé Povinho” que, com os seus impostos, é obrigado a pagar uma parte significativa das despesas com a segurança dos “artistas” ( quanto custou aquele aparato bélico da GNR, incluindo um guarda em cada viaduto da A1,  desde o Porto até Lisboa, segurança em redor do hotel e depois no regresso ao regresso Porto).
Um espectáculo que deveria ser uma festa, cada vez mais perigosa diga-se, as força de segurança ainda têm que controlar os adeptos/claques quais “feras” que, “acoitadas” na cobertura dos grupos, ousam desafiar tudo e todos, incluindo a lei e as forças de segurança, parecendo touros enraivecidos que deixam um rasto de terror e destruição por onde passam ou aonde vão intencionalmente destruir/vandalizar. Para aqueles “herois corajosos”, eu diria que faz falta a ida para a frente de combate duma guerra justa (se alguma o é).
Neste estranho futebol português e que até “faz boa figura” desportiva nas provas da UEFA, alguém reparou que dos vinte e oito jogadores que participaram neste e noutros jogos apenas cinco (!) tinham a nacionalidade portuguesa e que essa situação é dominante nas equipas “portuguesas” de futebol? Durante vários dias (antes  e depois do jogo), alguém falou na crise económica e financeira dos portugueses (muitos deles adeptos  e desempregados), dos muitos clubes e muitas empresas, bem como  do próprio Estado?
O futebol tudo cobre e suporta, mas, acima de tudo, está instalada uma crise de valores, comportamentos e autoridade e cuja responsabilidade por estes comportamentos não deve ser imputada à crise, como os políticos muito bem gostam de desculpar-se. Será que esta sociedade, que se diz desenvolvida, ao futebol tudo permite, mas que vem para a rua fazer manifestações e greves reivindicativas ao Estado, perdão, aos contribuintes, que somos nós? Basta, porque “o futebol é apenas a coisa mais importante das coisas menos importantes”. Que este seja uma festa, mas economicamente sustentável – e sem pedinchices ou incumprimentos fiscais e contratuais, como vive há muitos anos e em constante chantagem sobre o Estado – como as demais actividades da área do lazer - mas que não seja um factor de desunião entre pessoas, por vezes da mesma família, para não citar de cidades diferentes deste pequeno país, cujo tamanho representa uma qualquer região de muitos outros países. Regiões em Portugal? Talvez este exemplo do futebol nos mostre de que ela, se avançasse, seria um problema e não uma solução. As "guerras" extravasariam o âmbito do futebol. "Vade retro Satanás."