sábado, 9 de julho de 2011

Jogarão portugueses nos três clubes grandes?

Pelos vistos, o FCP terá uma "balanço", entre jogadores estrangeiros e portugueses, semelhante à época passada, isto é, poucos portugueses.
Mais preocupante é o que se passa no Benfica e no Sporting. Se este tinha o plantel mais português dos três, o Benfica estava no extremo, pois teve alguns minutos de jogos em que não tinha qualquer jogador português em campo. Na maioria das situações, jogava apenas com um.
O "meu" Sporting despediu muitos jogadores, dentre eles, vários portugueses, e contratou uma equipa (11/12, mas todos eles estrangeiros!. Assim, prevejo que perca a elevada "portugalidade" que apresentava em campo (ás vezes 9 jogadores portugueses) e não me surpreenderá que, nalguns momentos, não haja portugueses em campo com a camisola do Sporting Clube de Portugal na época que agora vai começar.

Com a saída de Fábio Coentrão, de Nuno Gomes e de Moreia, estes dois quase não jogavam, porque, pelos vistos Jesus não é português, o SLB ficará ainda menos português esta época do que na passada. Assim, não será novidade se nalguns (muitos)  jogos a equipa do SLB seja toda ela estrangeira!
Se fossemos um país rico e esses estrangeiros fossem de qualidade confirmada, mas não é isso que se passa, pelo que me entristece esta triste realidade. Será que os sócios e adeptos "gostam" disto?
O que fazer? Talvez que as equipas B, tudo indica que serão uma realidade na época de 2012/2013, possam alterar um pouco este cenário, se ali forem impostos limites aos estrangeiros. Se não, os clubes "portugueses" contratarão ainda mais jovens sul-americanos e ali os porão a jogar, "escorraçando" os jovens jogadores portugueses, muitos deles internacionais, mas aos quais os treinadores (portugueses!!!!) não dão as mesmas oportunidades que dão aos estrangeiros, muitas vezes para justificarem essas contratações!.
A falência dos "grandes", face ao seu elevado endividamento e que, por isso, os leve a alterar a sua política de contratações? Esta será difícil, porque no "terceiro mundo", incluindo-se a América Latina, ainda há muitos jovens que vêem no futebol uma porta para a ascensão social e aqui já não, "gordos e anafados" que os portugueses já estão.
Gostaria de lembrar aos mais distraídos que que Fábio Coentrão ficou, quase por favor, no Benfica e não foi, mais uma época, emprestado por exemplo, ao Rio Ave, onde era "pau para toda a obra" (avançado).
Sem falsos nacionalismos, gostaria que o nosso futebol fosse mais português em, por este anda, qualquer dia a nossa selecção virá por aí abaixo no "ranking" ou então teremos que começar a naturalizar os estrangeiros.
Assim não me revejo neste "nosso" futebol.

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